domingo, 11 de abril de 2010

Valoriza os teus dias...


Cada vez mais se ouve os ecos dos queixumes daqueles e daquelas que dizem que não têm tempo para fazer nada. Em muitas alturas, suspiram: "Se um dia tivesse 48 horas..." 
No entanto, os que se queixam de que o tempo não é rentável e que não conseguem fazer nada do dia-a-dia, são os que desperdiçam todos os momentos. Os que se queixam, chegam a casa após um dia de trabalho ou de escola, sentam-se no sofá e ficam à espera que as suas necessidades se resolvam. Quando o tempo aperta, justificam-se pela falta de tempo, quando se deviam justificar pela sua falta de vontade de resolver os seus problemas.
Contudo, existem aquelas pessoas que trabalham e que se esforçam por conseguir que os seus objectivos sejam cumpridos. Esses, aproveitam sempre o pouco tempo que têm, conseguem rentabilizar o pouco tempo que lhes sobra e, mesmo queixando-se, têm a noção que aproveitam ao máximo aquilo que têm.
O melhor não é desejar que o dia tenha 48 horas, mas é agir de modo que o dia tenha o maior número de horas possível!

Carpe diem! 

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Metamorfose


A vida começou...
Puro gemido trémulo,
Inseguro,
Fraco.
Ser indefeso
Acolhido nos braços
Caiu nos indefinidos traços
De uma vida...

A vida corre
O tempo passa
A vontade de mudar o mundo cresce,
Exaspera,
Tortura,
Sufoca...

A velhice apodera-se
A mente fica mais fraca
Os membros não obedecem
Surge um ser vago,
Vazio,
Mecânico...

Tudo acabou como começou,
Puro gemido trémulo,
Inseguro,
Fraco...

A vida sem sentido,
Fraca ilusão de óptica,
Dá e tira
Rapidez inquietante
Demoníaca,
Verdadeiro Mistério...

quarta-feira, 31 de março de 2010

A caminhada


Em certas alturas da nossa vida, pedem-nos para fazermos caminhadas, para tomarmos consciência do caminho percorrido até então e do ainda podemos mudar. Caminhamos, olhando para trás, realizando retrospectivas do percurso percorrido. Minuciosamente analisamos e temos a necessidade de alterar.
Assim, todas as caminhadas são dignas e todas estão a tempo de ser feitas
Numa caminhada em conjunto, fomos convidados a observar tudo o que está à nossa volta: a seleccionar algo que nos chamasse a atenção pela sua beleza, algo que nos chamasse a atenção pela sua fealdade, uma situação enternecedora, uma situação injusta e uma situação na qual poderíamos intervir ajudando/melhorando. É através da observação daquilo que nos rodeia que podemos partir para a mudança...
Quando chegámos à Loca do Cabeço, partilhámos aquilo que observámos ao longo da nossa caminha, simultaneamente interior e exterior. A Natureza foi um ponto comum de algo que nos chamou a atenção pela sua beleza. A criação mais perfeita da qual todos fazemos parte!
Em seguida, após a leitura de textos bíblicos, verificámos que através da observação das coisas mais insignificantes, somos confrontados com algo grandioso e belo. Deus manifesta-se nas coisas mais pequeninas...
Terminada esta caminhada, algo ficou: a consciência de que é olhando de baixo, e não de cima, que conseguimos ver o que há de mais belo.